Biblioteca de Sousas

Desde 14 de novembro de 1966 promovendo o acesso e incentivando a leitura nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio.

Histórico

A Biblioteca Pública Distrital de Sousas "Guilherme de Almeida" foi criada em 21 agosto de 1963, pela Lei Municipal 2.876, na gestão do Prefeito Municipal Miguel Vicente Cury e inaugurada em 14 de novembro de 1966, numa sala da subprefeitura de Sousas, pelo Prefeito Municipal Rui Hellmeister Novais. Teve como primeira bibliotecária Zuleika de Godoy Gomes.

Acervo

- Livros: 15.248 volumes (estudo, literatura geral, literatura infanto-juvenil e obras de referência)
- Hemeroteca: 185 pastas contendo assuntos sobre Sousas, Joaquim Egídio, Campinas e Geral
- Revistas: 35 títulos
- Jornais: 5 títulos
- Fotografias: 162 pastas com fotos antigas da história de Sousas

Empréstimos

Os livros poderão ser emprestados pelo período de 15 dias. Para isto, é necessária a carteira do usuário, que poderá ser obtida na própria biblioteca, mediante a apresentação do seguinte:

- uma foto 3 x 4 recente
- cédula de identidade em seu próprio nome ou de um dos pais ou do responsável legal, quando menor
- cópia de um comprovante de residência em seu próprio nome ou em nome dos pais ou do responsável legal, quando menor
- autorização dos pais ou responsável legal, quando menor

Guilherme de Almeida

Guilherme de Andrade e Almeida nasceu em Campinas, no dia 24 de julho de 1890. Filho do jurista e professor de Direito Estevam de Araújo Almeida e de Angelina de Andrade Almeida, estudou nos ginásios Culto à Ciência, de Campinas, e São Bento e Nossa Senhora do Carmo, de São Paulo.

Em 1912, formou-se em Direito e, nos anos seguintes, conciliou o exercício da profissão de advogado com trabalhos como cronista social, crítico cinematográfico, tradutor e, principalmente, poeta. Em 1917, teve publicado seu primeiro livro, Nós. Depois, publicou A Dança das Horas (1919), Messidor (1919), A Suave Colheita , Livro de Horas de Sóror Dolorosa (1920) e Era uma Vez... (1922).

Participou da Semana de Arte Moderna de 1922 , fundando a revista Klaxon, principal revista dos modernistas. Em 1923, no Rio de Janeiro, RJ, casou-se com Belkiss Barrozo do Amaral (Baby), com quem teve um filho. Em 1928, tornou-se membro da Academia Paulista de Letras e foi o primeiro modernista a entrar para a Academia Brasileira de Letras, em 1930. Em 1932, combateu na Revolução Constitucionalista, o que lhe custou a prisão e o exílio em Portugal. De volta ao Brasil, foi morar em São Paulo e continuou produzindo ensaios, traduções e poemas.

Sua produção de caráter modernista concentra-se em três livros publicados em 1925: Encantamento, Meu e Raça. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, em 16 de setembro de 1959, pelo jornal Correio da Manhã. Faleceu em 11 de julho de 1969, em São Paulo, sendo sepultado no Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque Ibirapuera.

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