Orquestra Sinfônica de Sergipe

Importante orquestra sinfônica da região Nordeste do Brasil, sob a regência dos maestros Guilherme Mannis e Daniel Nery.

Criada na década de 80, a Orquestra Sinfônica de Sergipe é um dos mais importantes grupos orquestrais da região Nordeste. Assiste atualmente no Teatro Tobias Barreto, patrimônio cultural do Estado de Sergipe, com capacidade para 1.328 pessoas e oferece, desde 2007, temporadas anuais e regulares de concertos, proporcionando ao público sergipano música de erudita de alto nível. Está composta atualmente por cerca de sessenta músicos – sergipanos, de outros estados da federação e também de outros países – e corpo administrativo empenhados em criar um produtivo pólo de música de concerto na região Nordeste do Brasil.

As temporadas 2007 e 2008 da Orquestra compreenderam mais de 100 concertos realizados, atendendo um público estimado em 80 mil pessoas. Foram criados projetos importantes como o Sinfonia do Saber, de criação de publico, em que jovens de escolas públicas vêm aos ensaios da ORSSE para um concerto didático, o projeto Domingo no Parque, que consiste em apresentações mensais no Parque da Sementeira, Concertos no Interior, Difusão da Música Brasileira e Contemporânea entre outros.

Entre os solistas e regentes que têm intensas relações artísticas com a ORSSE destacam-se Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte, Abel Rocha, Carlos Moreno, Amaral Vieira, Francis Hime, Regina Elena Mesquita, José Luís de Aquino, Emmanuele Baldini, Daniel Guedes, Wagner Tiso, Laszlo Mezö, Eduardo Monteiro, Álvaro Siviero, Michel Legrand, Sebastião Teixeira, Johannes Gramsch entre outros.

Em agosto de 2006 assumiu o posto de diretor artístico e regente titular da ORSSE o maestro paulistano Guilherme Mannis, de maneira a comandar a reestruturação artística do grupo de modo a inseri-lo no panorama brasileiro da música erudita, criando, no Estado, um importante pólo de produção de música de concerto, através da capacitação dos músicos locais, a vinda de novos músicos e o intercâmbio freqüente com solistas e regentes de destaque no cenário artístico nacional e internacional. Neste período, marcado pela conquista e formação de um novo público para a música clássica e pela incorporação de novos, jovens e talentosos músicos ao grupo, foram realizadas diversas primeiras audições de obras no Estado, e a orquestra intensificou seus projetos educacionais e de interiorização. Em novembro de 2008, a ORSSE realizou a primeira apresentação de uma Orquestra da região Nordeste do país na Cidade de São Paulo, no Centro Cultural São Paulo, com êxito de crítica e público.
Entre as peças apresentadas pela ORSSE nos últimos anos destacam-se inúmeras Sinfonias de Mozart (35-41), Beethoven (1-9), Haydn (diversas), Schumann (3,4), Schubert (4,5, 7 e 9), Nielsen (2), Brahms (2), Saint-Saens (3), o Ciclo “Des Knaben Wunderhorn” e “Kindertotenlieder” de Mahler, “Quadros de Uma Exposição de Mussorgsky”, “Scheherazade”, de Rimsky Korsakov e “O Pássaro de Fogo”, de Stravinsky, entre outros tantos, além do projeto especial de valorização de música brasileira, em que se incluem a apresentação de diversas Bachianas e Suítes Orquestrais de Villa-Lobos e primeiras audições mundiais de compositores contemporâneos (Edson Zampronha, Rael Gimenez, Dimitri Cervo). Quase a totalidade das obras apresentadas pela ORSSE consistem em primeiras audições das composições no Estado de Sergipe.

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